O paradoxo é que
morremos justamente para que possamos melhor viver, não morte por morte em se,
mas sim morrer para viver. Viver para Cristo, para os desejos e propósitos de
Deus, o que na verdade é a verdadeira e abundante vida, viver em função de nós mesmo é miserável, mas, morrer
para nós e viver para Cristo é vida em plenitude. Morro para um tipo de vida
que não quero, e morro justamento porque é morrendo para esse tipo de vida que
não quero, que posso viver para um tipo de vida que desejo, sonho, busco e
quero, um tipo de vida que me da profundo prazer, que é viver para os desígnios
de Deus.
Tem um tipo de vida que para ela preciso morrer, morrer todo dia, toda
hora, a cada instante, porque é só morrendo para o medíocre que posso desfrutar
do excelente, a vida vivida para Deus. Quero morte, porque quero vida, outro
tipo de vida, matar-me ei todo dia, para que o dia seja cheio de uma vida que
vale a pena ser vivida, vida para Deus.
Nossa vida só não é desperdiçada quando ela é
investida no reino de Deus, nosso eu não é construído a partir de nós mesmos,
mas sim, a partir da vontade daquele que nos Criou. Eu não tenho vontade própria
porque aquele que me fez já tem uma vontade própria em relação a mim, ai, eu só
posso descobriu e viver o meu verdadeiro eu quando busca-lo não em mim mesmo,
mas na vontade daquele que me fez, o nosso eu verdadeiro está na mente de Deus.
Eu só posso ser um ser de verdade se o que sou é construído em Deus.
Fernando Martins.
Fernando Martins.
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